Com quase toda arquitetura colonial perdida, Congonhas ganhou projeção por conta de um dos maiores exemplos de arte barroca das Américas A Basílica, as seis capelas que exibem cenas da Paixão de Cristo e o conjunto dos 12 profetas.
Apesar da cidade ter sido fundada em 1938, a ocupação do lugar se deu por volta de 1700, quando alguns portugueses se fixaram no local. A grande quantidade de ouro fez da localidade uma das mais prósperas da região, porém sempre permaneceu como distrito de outras cidades.
Atualmente a sua economia está baseada na extração do minério de ferro, porém a maior riqueza do município é o conjunto artístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, elevado a Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1985.
Conta-se que o projeto do santuário surgiu como um ato de fé de um minerador português, Feliciano Mendes, que ao ser curado de uma doença se dedicou a obter doações para concretizar a promessa de construir uma igreja no alto do morro Maranhão em homenagem a Bom Jesus de Matosinhos.
Vários artistas participaram desse projeto. No entanto a mais expressiva coleção é a de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. São dele os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão que estão no adro da Basílica e as 66 figuras de cedro, que representam os passos da Paixão de Cristo, executadas entre 1796 e 1805, no auge da sua criatividade e também da doença, o que foi necessário o auxílio de sua equipe para completar a tarefa.
As imagens dos profetas são o maior tesouro de Congonhas, no entanto a deterioração resultante da poluição, do sol, da chuva e do vandalismo às esculturas é preocupante. O que mantem na ordem do dia a polêmica sobre a necessidade de substituir as originais por réplicas, pois ainda não se encontrou uma forma adequada de se restaurar pedra-sabão.
O que vi
Cheguei em Congonhas no período em que acontece a festa do Jubileu, portanto toda a área em torno da Basílica estava ocupada por barracas. Precisei descer uma enorme ladeira, que parecia não acabar nunca, e com um calçamento com pedras irregulares até conseguir chegar em um ponto de taxi...ufa.
Atualmente a sua economia está baseada na extração do minério de ferro, porém a maior riqueza do município é o conjunto artístico do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, elevado a Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco em 1985.
Conta-se que o projeto do santuário surgiu como um ato de fé de um minerador português, Feliciano Mendes, que ao ser curado de uma doença se dedicou a obter doações para concretizar a promessa de construir uma igreja no alto do morro Maranhão em homenagem a Bom Jesus de Matosinhos.
Vários artistas participaram desse projeto. No entanto a mais expressiva coleção é a de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho. São dele os 12 profetas esculpidos em pedra-sabão que estão no adro da Basílica e as 66 figuras de cedro, que representam os passos da Paixão de Cristo, executadas entre 1796 e 1805, no auge da sua criatividade e também da doença, o que foi necessário o auxílio de sua equipe para completar a tarefa.
As imagens dos profetas são o maior tesouro de Congonhas, no entanto a deterioração resultante da poluição, do sol, da chuva e do vandalismo às esculturas é preocupante. O que mantem na ordem do dia a polêmica sobre a necessidade de substituir as originais por réplicas, pois ainda não se encontrou uma forma adequada de se restaurar pedra-sabão.
O que vi
Como fui
Além da visita ao complexo, não há muito mais o que ver em Congonhas, portanto um dia por lá é o suficiente.
Quem estiver em Ouro Preto pode tirar um dia para essa visita. Porém se for de ônibus, fique certo que não fará esse trajeto direto. Quando fui (2012) foi necessário ir até Ouro Branco, cerca de uma hora de viagem e de lá comprar outra passagem para Congonhas, mais trinta minutos de estrada.
Vale salientar que, nem sempre os horários dos ônibus entre as duas saídas permitem uma troca imediata de veículo. Basta um atrasar para você não conseguir pegar o próximo e amargar muito tempo na rodoviária de Ouro Branco. O que pode inviabilizar um bate e volta a partir de Ouro Preto.
Outro detalhe a levar em conta ao chegar em Congonhas é a ausência de transporte da rodoviária para a Basílica, a não ser o taxi. Parece que a cidade acredita que quem vai ali para conhecer seu patrimônio só chega em veículo próprio ou em excursão, pelo menos foi essa a minha impressão
No meu caso, a viagem transcorreu sem problemas, apesar das inúmeras curvas, subidas e descidas, a paisagem bonita me fez distrair e assim que desci na rodoviária de Ouro Branco, havia um ônibus para Congonhas.
Como eu estava com mala e em trânsito para São João Del Rey, fiz um lanche rápido na única lanchonete da rodoviária e como não havia depósito para guardar a bagagem, o taxista pediu a funcionária para ficar com minha mala até eu voltar... gentileza mineira... Mas até aí foi tudo bem. O problema foi conseguir um taxi de volta para a rodoviária.Vale salientar que, nem sempre os horários dos ônibus entre as duas saídas permitem uma troca imediata de veículo. Basta um atrasar para você não conseguir pegar o próximo e amargar muito tempo na rodoviária de Ouro Branco. O que pode inviabilizar um bate e volta a partir de Ouro Preto.
Outro detalhe a levar em conta ao chegar em Congonhas é a ausência de transporte da rodoviária para a Basílica, a não ser o taxi. Parece que a cidade acredita que quem vai ali para conhecer seu patrimônio só chega em veículo próprio ou em excursão, pelo menos foi essa a minha impressão
No meu caso, a viagem transcorreu sem problemas, apesar das inúmeras curvas, subidas e descidas, a paisagem bonita me fez distrair e assim que desci na rodoviária de Ouro Branco, havia um ônibus para Congonhas.
Cheguei em Congonhas no período em que acontece a festa do Jubileu, portanto toda a área em torno da Basílica estava ocupada por barracas. Precisei descer uma enorme ladeira, que parecia não acabar nunca, e com um calçamento com pedras irregulares até conseguir chegar em um ponto de taxi...ufa.
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